sexta-feira, 27 de julho de 2012

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sugestões para o Barreiro - Bicicletas e escadas na via pública

Repescado de um post que coloquei noutro blog, a propósito de uma foto no facebook sobre bicicletas e escadas:

"[...] a questão de como passar o túnel da Rua Miguel Bombarda:

Para quem é menos afoito, a solução é utilizar a rampa para carrinhos de bebé e cadeira de rodas. Não é uma solução má não fora o passeio estreito e murado (com peões) para chegar à rampa. E quando não houver rampas e apenas escadas?

Um exemplo são as "novas" estações de caminho de ferro do Lavradio e Baixa da Banheira, que dividem zonas urbanas. Disponibilizam acessos para atravessar a linha de caminho de ferro através de escadas e elevadores.

Eu já utilizei uma vez a estação do Lavradio, e os elevadores estavam fora de serviço. Carregámos as bicicletas vários lanços de escada acima e abaixo. Os elevadores são uma solução técnica complicada, com manutenção cara, lenta, e limitada. Especialmente na presença de peões que realmente não têm outra opção, e que são os destinatários dos elevadores (estes têm uma guerra muito maior e mais desigual que os ciclistas urbanos).
Elevadores não são para bicicletas, especialmente se houver muitas. Uma bicicleta num elevador rouba espaço a uns três ou quatro peões. Que outra opção?

Entretanto este fim de semana encontrei uma solução na passagem pedonal em Belém (para quem quiser passar por baixo das avenidas e da linha de comboio) destinada a quem quiser utilizar as escadas levando a bicicleta pela mão:



Esta solução é bastante comum mas por alguma razão estava esquecida aqui num canto do cérebro. Funciona em qualquer altura do ano, é bastante robusta, atrapalha pouco quem quiser utilizar o corrimão deste lado da escada, e é uma solução bastante mais económica.


Esta opção vive do senso comum (tantas vezes ausente)  expresso no artigo 104 alínea b) do Código da Estrada:

Artigo 104.º (1) Equiparação

É equiparado ao trânsito de peões:
a) ...
b) A condução à mão de velocípedes de duas rodas sem carro atrelado e de carros de crianças ou de pessoas com deficiência;
c) ...
d) ...
e) ...
f) ...

Na prática, uma bicicleta pela mão consegue ir onde consegue ir um peão. No caso das escadas bastava a pequena ajuda da foto."


terça-feira, 24 de julho de 2012

Regulamentos para transporte de bicicletas


O uso da bicicleta como transporte de comutação têm crescido imenso nos últimos anos, o que têm criado a necessidade de actualizar interfaces, estacionamentos e infraestruturas que permita uma intermodalidade com os diversos transportes.

Outro aspecto que tem evoluído e tem sido frequentemente actualizado, são os regulamentos para o transporte de bicicletas em transportes públicos urbanos.

Ficam aqui 2 exemplos de duas redes de transportes onde o uso da bicicleta está disseminado e integrado na comutação.

A rede de transportes de Londres é das mais complexas, mais integradas, e mais intensas.

No site de TFL é possível encontrar as instruções para os transportes de bicicletas nos diversos meios [[neste link]]





Algumas notas importantes destacam-se:

  • A distinção entre bicicletas dobráveis e não dobráveis é clara. As primeiras estão sujeitas a regras menos restritas que as últimas
  • Nos metro, bicicletas dobradas são aceites sempre a qualquer hora. Já nos autocarros, é deixado à consideração do condutor, que deverá aplicar o mesmo critério que aplica para cadeiras de rodas e bagagem volumosa
  • No Docklands Light Railway, só são aceites bicicletas dobráveis, que estejam dobradas e contidas num [[invólucro ]]. Bicicletas não dobráveis parecem estar excluídas.
  • Para os comboios de superfície (Overground) as regras desmultiplicam-se. Há limites para as bicicletas dobradas, e bicicletas não dobráveis são autorizadas apenas em alguns percursos e horários.
  • Se houver manutenção e os comboio forem substituídos por autocarros (que é frequente) as bicicletas não entram nos autocarros. A consulta do site da TFL antes de sair de casa para saber o estado das linhas é um hábito promovido e publicitado.
  • No Tram, é explicitamente dito que não é preciso colocar a bicicleta dentro de um saco, mas só aceitam bicicletas dobradas.
  • O rio Tamisa é estreito, e pessoalmente não sei se os serviços de transporte fluvial são muito usados, mas não impõe nenhum limite de transporte de bicicletas. No entanto, estes barcos não são transporte para "commuters". São um serviço que funciona já dentro do centro da cidade, e não é comparável aos transportes fluviais em Lisboa, que são transportes de comutação dos subúrbios para o centro.
Para os serviços de transporte ferroviário, as regras variam com o operador e circuitos. Embora não seja do TFL, neste [[link]] estão listadas as restrições. É uma leitura longa, mas duas notas de destaque:
  • Distinguem entre dobráveis e não dobráveis
  • Explicam em cada situação, as condições disponíveis para o transporte.
Mais informação [[aqui]]. Para os ferrys têm [[este link]] onde há conceitos como reserva e limite de peso de bagagem.



Finalmente, o exemplo Holandês, onde a bicicleta está vulgarizada. Tirado do [[site do NS]], são claramente explicadas as condições de transporte de bicicletas dobráveis e não-dobráveis:
  • A bicicleta pode ser transportada no comboio apenas fora dos horários de pico. Horários de pico são nos dias úteis das 06:30 h às 09:00 h e das 16,30-18,00. Esta restrição não se aplica aos fins de semana, feriados ou em Julho e Agosto.
  • Bicicletas devem ser colocadas nas áreas dedicadas no comboio, reconhecíveis pela etiqueta do lado de fora do comboio.
  • Se não há espaço na área de bicicleta para a sua bicicleta, a equipa do NS detém o direito de lhe pedir para tomar um comboio mais tarde.
  • Antes, durante e após a viagem o passageiro é responsável pela sua bicicleta. NS não é responsável pela perda ou dano da bicicleta (excepto no caso de negligência por parte do NS).
  • NS não pode segurar ou providenciar o seguro de sua bicicleta.
  • Qualquer bagagem (incluindo sidebags) deve permanecer na bicicleta.
  • Os Bicicletas e outros meios de transporte equipados com um motor de combustão não são permitidos no comboio por razões de segurança.
  • O passageiro não tem permissão para levar reboques para bicicletas no comboio.
  • É proibido usar a bicicleta nas estações e nas plataformas.

Bicicletas dobráveis ​​podem ser transportados como bagagem de mão gratuitamente, nas seguintes condições:

  • A bicicleta deve estar dobrada de uma forma compacta em todos os momentos.
  • A bicicleta dobrável não deve impedir os outros passageiros ou obstruir os corredores a qualquer momento.
  • As bicicletas dobráveis ​​não podem ser colocadas nas prateleiras porta-bagagens.
  • Se na opinião do chefe da guarda a bicicleta dobrável está a causar um incômodo ou perigo, o passageiro pode ser obrigado a deixar o comboio com a bicicleta. 

 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Velib - projecto francês, produto português


Saiu hoje no Diário de Notícias que metade das bicicletas utilizadas no programa de partilha de bicicletas em Paris (um dos mais conhecidos e bem sucedidos na Europa), são feitas pela Órbita, marca já com 40 anos de história.

[[Notícia no DN]]

Fotografia © John Schults / Reuters


Só falta aplicar cá dentro o que se vende lá fora, numa altura em que é preciso reduzir a dependência do petróleo.


domingo, 15 de julho de 2012

Passeio pelo património ferroviário


Como já foi reiterado no nosso site, a bicicleta é um meio de transporte que privilegia a interacção com a cidade. Como tal, procuramos associar a bicicleta com o que o Barreiro tem de característico, e o seu património.

Neste sentido, o iBikeBarreiro associou-se ao [[Movimento Cívico de Salvaguarda do Património Ferroviário do Barreiro]] na organização de um passeio de bicicleta guiado pelos diversos pontos do património ferroviário da cidade do Barreiro.

Este passeio está previsto para Setembro, e em breve colocaremos os detalhes.

Entretanto divulgamos a [[petição online]] para a salvaguarda do património ferroviário, e fica aqui a notícia do jornal O Público sobre o Movimento:

[[Movimento cívico defende património ferroviário abandonado do Barreiro]]


quarta-feira, 11 de julho de 2012

iBikeBarreiro na publicação Folha Viva


Iniciativa do iBikeBarreiro saiu no n°33 da  Revista Folha Viva , de Julho de 2012 [[N°33 Julho 2012 (pdf)]]

Esta publicação tem é um revista de caráter ambiental do Centro de Educação Ambiental da Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina. 

O uso da bicicleta, dadas as suas características de extrema mobilidade e impacto ambiental praticamente nulo, relaciona-se directamente com a procura de soluções sustentáveis para a mobilidade urbana.

O tema do texto foi o Passeio de Verão organizado em Junho. Em baixo seguem mais umas fotos do passeio.






Congregação

Chegada

Piquenique



Boas pedaladas

terça-feira, 10 de julho de 2012

Novo parqueamento no Terminal fluvial


Para quem ainda não reparou, está um estacionamento novo para bicicletas no Terminal Fluvial do Barreiro.

Como resultado dos contactos com o iBikeBarreiro, o Grupo TRANSTEJO idealizou e executou o parqueamento de 20 bicicletas, atendendo não só às questões de mobilidade, mas também cumprindo o ponto 1 do que é a sua Declaração de Politica de Ambiente:
  • "Promover a melhoria contínua do desempenho ambiental das suas actividades, produtos ou serviços, visando sempre a prevenção da poluição e a utilização sustentável dos recursos ambientais;"



Nós agradecemos o investimento na bicicleta como meio de transporte utilitário e urbano, e vamos utilizar aquele, que muito provavelmente, é o melhor estacionamento de bicicletas do Barreiro.


Este parqueamento veio colmatar uma necessidade de um estacionamento dedicado à bicicleta, com uma infraestrutura adequada, e abrigada dos elementos. Em relação ao parqueamento anterior, a diferença é apreciável:
  • O infame "entorta-rodas" foi substituído por uma estrutura em U invertido (como sempre defendemos)
  • É abrigado da meteorologia
  • Fica num local de passagem e visível (em frente à estação de combio e imediatamente ao lado do Multibanco)
  • Está devidamente assinalado (para velocípedes e não ciclomotores e motociclos)
  • Segue  os conselhos para instalação de parqueamento da FPCUB ([[que podem ser encontradas aqui]])

Agora é só estacionar e apanhar o barco.

Seguem as fotos:

Lugares para estacionar confortavelmente 20 bicicletas, ao abrigo do Sol e da chuva


Estacionamento em metal, em forma de U invertido que permite comodamente prender ambas as rodas 

Devidamente assinalado, e para uso EXCLUSIVO de bicicletas

Local visível e de passagem entre os barcos e os comboios

Instalação com bastante espaço para estacionamento confortável.




Como seguir este exemplo?

O ibikebarreiro reuniu e disponibilizou uma lista de fornecedores de equipamento urbano, acompanhado de um parecer sobre quais achamos serem os equipamentos mais adequados. 
Podemos passar essa lista a qualquer pessoa que nos contacte ( ibikebarreiro@gmail.com )

Para além disso, a FPCUB disponibiliza um documento técnico de como instalar este tipo de equipamentos [[AQUI]] (pdf), que aconselhamos a seguir.




PS - Obrigado ao Rui e ao Vitorino, pela disponibilidade e tempo para as múltiplas reuniões com o Grupo TRASNTEJO em nome do iBikeBarreiro.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A partilha da via pública - Debate em Lisboa


O iBikeBarreiro vai participar no debate "A partilha da via pública pelos diferentes utilizadores", tema onde os ciclistas têm muito a dizer.

O evento é organizado pela FPCUB e CLUBE BICIAUTO.

Em baixo fica a informação sobre a hora e local.




domingo, 8 de julho de 2012

Cicloficina de Julho


Hoje foi dia de cicloficina no Eco moinho do Jim.






Julho foi a excepção, mas em Agosto voltamos  ao primeiro Domingo do mês.
Próxima cicloficina dia 5 de Agosto, das 10h às 12h.