Na última edição do dia B o movimento iBikeBarreiro propôs e pintou na ciclovia da Av. da Liberdade um poema que possa ser lido por quem passa a pé ou pedala na ciclovia.
Fica aqui o testemunho:
Fica também o poema:
"Chegámos ao Barreiro e embarcámos
para a travessia do larguíssimo Tejo.
Como é extraordinária e desusada,
ali, a paisagem!
À direita, a terra baixa e rasa,
adianta-se, à flor da água,
balizada pelos grossos cilindros
dos moinhos de vento, tudo parodiando
um canto de Dordrecht,
na sua atmosfera húmida e perlada"
para a travessia do larguíssimo Tejo.
Como é extraordinária e desusada,
ali, a paisagem!
À direita, a terra baixa e rasa,
adianta-se, à flor da água,
balizada pelos grossos cilindros
dos moinhos de vento, tudo parodiando
um canto de Dordrecht,
na sua atmosfera húmida e perlada"
Manuel Teixeira Gomes in "Seara Nova" (1928)
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